Este trabalho fotográfico acompanhou as migrações pendulares entre Almada e Lisboa, captando não apenas o movimento físico, mas o peso emocional e simbólico dessas travessias.
Para acolher este ritual está o Cacilheiro — embarcação icónica, envelhecida, mas ainda carregada de memória e identidade coletiva. Agora, à beira da substituição por navios mais modernos e eficientes, o Cacilheiro torna-se o cenário de uma despedida silenciosa: um fim que chega sem cerimónia, mas com um saudoso significado. Estas fotografias guardam e documentam este momento de transição — onde as marés do progresso tocam a rotina, onde o quotidiano revela histórias que navegam, muitas vezes, despercebidas, entre o vai e vem de silhuetas recortadas contra o rio Tejo.
Para acolher este ritual está o Cacilheiro — embarcação icónica, envelhecida, mas ainda carregada de memória e identidade coletiva. Agora, à beira da substituição por navios mais modernos e eficientes, o Cacilheiro torna-se o cenário de uma despedida silenciosa: um fim que chega sem cerimónia, mas com um saudoso significado. Estas fotografias guardam e documentam este momento de transição — onde as marés do progresso tocam a rotina, onde o quotidiano revela histórias que navegam, muitas vezes, despercebidas, entre o vai e vem de silhuetas recortadas contra o rio Tejo.















