"Milhas de Luz" convida-nos a navegar por uma sequência fotográfica através de faróis, edifícios desenhados para resistir a condições extremas ao longo de séculos, são representados com o desenho das suas fachadas nas cartas náuticas sendo pontos de referência mesmo durante o dia. Desafiam o tempo e continuam a guiar quem se aventura nos oceanos, assinalam o perigo a quem navega a milhas da costa, com a sua presença cintilante, solitária mas sempre poderosa. Utilizando a perspetiva de um telescópio náutico como metáfora central, cada imagem revela não apenas o farol, mas uma extensão do significado da procura por uma direção, a esperança e o encontro com o desconhecido. Como se cada milha navegada pela luz guardasse os fragmentos das histórias e aventuras náuticas.
A sequência explora o farol como um edifício que nos guia, dando-nos uma orientação do que é navegar pelas incertezas até encontrar a luz revelada, mesmo na escuridão.
A sequência explora o farol como um edifício que nos guia, dando-nos uma orientação do que é navegar pelas incertezas até encontrar a luz revelada, mesmo na escuridão.






"Sou na noite um diamante que gira a avisar os homens, por quem vivo, mesmo quando não os vejo"
Luis Cernuda, Monólogo do Faroleiro (1934-35)
Luis Cernuda, Monólogo do Faroleiro (1934-35)